quinta-feira, 28 de julho de 2011

CRAS - Terapia em grupo

Um dos momentos que destaco deste VER-SUS foi a ida ao CRAS. Lamente sido um encontro tão rápido, mas sem dúvida foi muito bom! No começo os participantes cantavam uma música para "aquecer os corações". Acho que é um bom modo de ajudar a desinibir os participantes, que podem se sentir certa dificuldade de falar em público, especialmente naquele dia em que haviam expectadores
Nesta terapia o usuário tem a chance de expor seu problema. Simplesmente ser ouvido. O problema que mais me chamou atenção foi de uma usuária que estava sofrendo por conta da agressividade do marido., que aliás, foi a situação em que a maioria da roda se identificou - ou seja - alguma situação na família que colocasse aquela pessoa em seu limite, trazendo sofrimento e esgotamento. Fico imaginando o quão esta terapia deve ser importante para estas pessoas, que muitas vezes não tem com quem compartilhar estas aflições.
Enfim, os pontos que mais me chamaram a atenção foram os seguintes:
* "Deus" foi citado com muita frequencia: "Se Deus quiser", "graças a Deus", "confio em Deus"...
Será mesmo então, que o médico é a grande figura central destas pessoas. Bom, eu acredito que não (contrariando a opinião de muitos). Ao meu ver, a doença é muito mais complexa e não tão sistemática.Isso reforça ainda mais a importância de locais como o CRAS que buscam dar apoio e força a essas famílias.
* Aparticipação de somente UM homem. Porque as mulheres costumam participar mais destas iniciativas assim como, são elAs que cuidam mais atenciosamente de sua saúde. Esta questão já foi muito discutida em sala de aula, porém ainda não vejo grandes soluções de forma a mudar este quadro.


O contato com o usuário para mim, é sempre a parte que mais gosto. Sentir seus dramas e suas dificuldades me instigam a procurar respostas para as perguntas quesurgem em meio a estas experiências.

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